Segurança na Internet: Seus dados pessoais estão seguros?
Você já se perguntou o que a internet sabe sobre sua vida? Não? Pois deveria perguntar ao próprio Google!
Estamos rodeados por tecnologia o tempo inteiro, imersos nela, de qualquer forma que seja. Por isso, devemos ter em mente que toda e qualquer informação que permeia nossas vidas afeta e está sendo afetada pela tecnologia. Imagine o seguinte cenário:
Você começou a pesquisar valores e locais para comprar a ração do seu pet, algo que realiza com certa frequência. Depois de um tempo, você acessou alguma rede social, e começou a perceber que os anúncios saltando aos olhos, são todos relacionados à pets.
Somente no cenário acima, você já forneceu diversos dados para a Gigante de Mountain View, tais como: a frequência que você compra; a marca favorita; a quantidade de animais que você tem; e muitos outros hábitos de consumo.
Quando falamos de segurança da informação, não falamos apenas de senhas, mas também de quais e como seus dados são coletados por organizações, além de quem tem acesso a esses dados.
Você já deve ter percebido que quando abre um aplicativo pela primeira vez em seu celular, ele pede por algumas autorizações e para que você concorde com os termos de condições do mesmo. Quantas vezes você se questionou de quais dados está fornecendo?
Muitas vezes você apenas sai clicando em Accept desenfreadamente para conseguir acessar aquele App maravilhoso que acabou de baixar e nem se deu conta do tanto de acesso da sua vida que forneceu a uma organização que não faz ideia de como ela manipula esses dados. Pois é, assustador, não?
Devido ao acúmulo desnecessário de dados praticado por diversos sites e plataformas, e aos escândalos como o da Cambrigde Analytica e do Facebook em 2016, foi retificada a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que visa o respeito à privacidade; à autodeterminação informativa; à liberdade de expressão, de informação, de comunicação e de opinião; à inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem; ao desenvolvimento econômico e tecnológico e a inovação; à livre iniciativa, livre concorrência e defesa do consumidor e aos direitos humanos liberdade e dignidade das pessoas.
Porém, mesmo com leis que visam proteger nossos dados, é necessário manter atenção e cautela durante o fornecimento de qualquer informação. Algumas formas de segurança são tidas como boas práticas para evitar golpes e vazamento de dados. São exemplos de forma de segurança: Duplo fator de autenticação; Senhas complexas (letras, números, caracteres especiais, etc.); Não baixar aplicativos e programas de sites “desconhecidos” ou “duvidosos”; Atentar-se em quais sites você insere seus dados (atualmente, é comum os sites oficiais utilizarem certificado SSL – Secure Sockets Layer nomeados, criptografando todos os dados de navegação do usuário).
Afinal, como nos precaver da exposição dos nossos dados na nuvem?
Hoje devido às leis de proteção de dados em todo o mundo, as grandes plataformas hoje permitem que você consiga coletar, visualizar e até excluir todos os dados que foram coletados durante sua utilização, porém, se seus já foram fornecidos para alguma empresa terceirizada, mantemos a máxima da internet: uma vez na internet, sempre na internet.
Fique atento e tenha cautela ao compartilhar seus dados, se questione a necessidade de porque sua localização está sendo solicitada por um aplicativo de calculadora, por exemplo. Revise sempre suas configurações de privacidade e verifique sempre quais são seus dados que estão disponíveis nas redes. Nossos dados são informações valiosas para empresas podem desde direcionar conteúdo de acordo com nosso perfil até revelar informações pessoais e sigilosas.
E aí, já viu os dados que você forneceu hoje?
Sem resposta